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19 de Abril de 2024

Agressões que não são Fisicas

há 5 anos

Violência contra mulher: 9 tipos de agressão que não são físicas

A violência contra mulher não acontece somente quando há a agressão física. Abusos sexuais, físicos, psicológicos e até com relação ao patrimônio são também considerados como violência doméstica. É o que dita a Lei Maria da Penha, um divisor de águas na vida das mulheres no Brasil. Mas ainda há muito o que ser feito para resguardar a mulher do homem algoz.

Violncia contra mulher

Humilhar, xingar e diminuir a autoestima são formas de violência emocional, que também é caracterizada como violência doméstica

Lei Maria da Penha

Principal legislação brasileira para a enfrentar a violência contra mulher, a Lei Maria da Penha é reconhecida internacionalmente. Está entre as três melhores legislações do mundo no enfrentamento à violência de gênero, segundo a Organização das Nações Unidas. No entanto, o que poucos sabem e, muito preocupa, é que a violência doméstica vai muito além da dor física.

Conheça 10 formas de agressões que são consideradas violência contra mulher no Brasil:

1 – Atirar objetos, sacudir e apertar os braços

Nem toda violência física é espancamento. São considerados também como violência contra mulher a tentativa de arremessar objetos, com a intenção de machucar. Assim como contê-la pelos braços em uma medida de força.

A agressão psicológica é caracterizada como violência contra mulher

2 – Tirar a liberdade de crença

Um homem não pode restringir a ação, a decisão ou a crença de uma mulher. Isso também é considerado, como uma forma de violência psicológica.

3 – Fazer a mulher crer que está enlouquecendo

O nome para essa atitude é “gaslighting”. Uma forma de abuso mental que consiste em distorcer os fatos e omitir situações. O objetivo é deixar a vítima em dúvida sobre a sua memória e sanidade. Esta é uma violência contra mulher que atinge fortemente sua estrutura psicológica.

4 – Controlar e oprimir a mulher

Aqui, o que conta, é o comportamento obsessivo do homem sobre a mulher. Querer controlar o que ela faz, não deixá-la sair, impedi-la de ver a família e amigos. Investigar mensagens no celular ou e-mail da mulher também é uma forma de controle e violência.

5- Expor a vida íntima

Falar sobre a intimidade do casal para terceiros é considerada uma forma de violência moral. Outra forma de violência é vazar fotos íntimas nas redes sociais, como forma de vingança.

Leia também: Violência doméstica, com a psicóloga Vera Morselli

6 – Humilhar, xingar e diminuir a autoestima

Agressões como humilhação, desvalorização moral ou deboche público, em relação a mulher, constam como tipos de violência emocional.

Violência sexual pode acontecer no casamento: denuncie

7 – Forçar atos sexuais desconfortáveis

Não é só forçar o sexo, que consta como violência sexual. Obrigar a mulher a fazer atos sexuais que causam desconforto ou repulsa, como a realização de fetiches, também é violência.

8 – Impedir a mulher de prevenir a gravidez ou obrigá-la a abortar

Impedir uma mulher de usar métodos contraceptivos (pílula do dia seguinte, anticoncepcional) é violência sexual. Assim como obrigar uma mulher a abortar é outra forma de abuso.

9 – Controlar o dinheiro ou reter documentos

Tenta controlar, guardar ou tirar o dinheiro e documentos da mulher, contra a sua vontade, é considerada uma violência patrimonial. Essa é outra forma de violência contra mulher

  • Sobre o autorBenigna Bernardes, Engenheira, Pesquisadora Assunto: Direito e Novas Tecnologias
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2 Comentários

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Quem entra na minha página para não curtir uma ONG que tem como propósito ajudar!
Por favor nem entre. Embora eu tenha absoluta certeza que é, e sobre estes tais aqui fora (fisicamente) eu tenho amparo da justiça para me proteger contra possíveis agressões, deveriam saber que aqui virtualmente isso se chama perseguição.

Hoje somos todos rastreáveis. Protetiva também pega esse tipo de coisa. continuar lendo

Quem entra na minha página para não curtir uma ONG que tem como propósito ajudar!

Por favor nem entre.

Embora eu tenha certeza de quem é, e sobre estes tais aqui fora (fisicamente) eu tenho amparo da justiça para proteger-me.

Portanto tão esclarecidos, deveriam saber que aqui virtualmente isso se chama perseguição e que somos todos rastreáveis.

Protetiva também pega esse tipo de coisa. Ok!

A ONG está sendo criada e conta sim! Com o apoio de órgãos internacionais.

Diga não a violência contra as Mulheres. Ligue 180.

#ninguemvainoscalar continuar lendo